Não sabia bem o que era, apesar de uma visita a uma fábrica no 11º ano, mas com a M. e o seu desespero com os dentes resulta lindamente. Da marca DHU, o Chamodent só se vende na farmácia Sacoor em Oeiras (e penso que na Farmácia Roma em Lisboa) - são umas bolinhas infímas e doces que fazem a M. parar de chorar. Para além, destas, têm toda uma linha para bébés, nomeadamente para as cólicas (Colikind), tosse, expectoração, imunidade e outros que tais. Pela minha parte só experimentei o dos dentes e fiquei satisfeita.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Homeopatia
quarta-feira, 19 de março de 2008
Cremes
Como foram bons conselhos, deixo-os aqui para quem quiser fazer uso deles... É consultarem o site www. cooprofar.pt e fazerem a pesquisa dos produtos usados para a higiene para bébé (deixo o link no blog) para saberem para que servem.
Creme hidratante: Almaderm S Oleo Bebe 1ºS Meses 125 Ml
Banho: Mustela Stelatopia Creme Lavante 400 Ml (sem perfume)
Rabiosque: Mustela Bebe Stelactiv Vermelhidão Nádegas
Rabiosque assado: Almaderm S Pasta Zinco 75 Ml (também usada nas minhas mamas...). Este, apesar de ser muito dificil de encontrar, é excelente, chegando a ter resolvido numa tarde as borbulhas da M.


Curada!!!
Mais uma vez a sapiência da amiga enfermeira resultou: as mamas já estão curadas outra vez! Desta vez, foi uma semana a pôr pasta de zinco nos mamilos, que tinha de tirar muito bem com uma compressa embebida em azeite antes de cada mamada. O que não fazemos pelos nossos filhos... Mas é certo que tenho de me precaver quando me vou deitar, porque a minha querida filha continua bruta e sei que prevenir é melhor do que remediar...
Pfrrrrrrrt!
Depois de um espirro recheado de alface ontem, hoje tentou fazer gracinha com a comida. Vamos ver se a moda não pega...
Comeu tudo!
A sopa de feijão verde teve mais sucesso que a de alface - comeu o prato todo. É giro de vê-la abrir a boca quando vê a colher a aproximar-se. Por vezes perde a paciência, mas lá repensa e continua no árduo processo de comer à colher como gente grande. Quando lhe canto o Come a papa para a encorajar o resultado é um sorriso cheio de sopa...
Dia do pai
Uma moldura da Baby Art, com uma foto de um lado e a mão e o pé impressos do outro, foi a minha forma de homenagear o pai que faz sorrir assim que entra em casa. Ninguém como ele para provocar umas boas gargalhadas, tão benéficas para acarinhar a nossa alma. http://www.babyart.eu/
segunda-feira, 17 de março de 2008
A minha herança
As sobrancelhas peludas (mas as do pai são piores), o sinal atrás do pescoço, a minha veia tão azul na têmpora esquerda, que mais parece uma nódoa negra. Mas também tem os meus olhos sorridentes...
Fase oral
Leva tudo à boca, não interessa o quê. O mais comum são os dedos, quando não é a mão inteira, ao ponto de ficar agoniada... Brinquedos, roupa, dela ou nossa, o meu cabelo se não tenho cuidado, o nosso pescoço, enfim o que se lembrarem. Hoje, foi o body dela enquanto lhe mudava a fralda - não era nada de mais, não fosse o dito estar completamente borrado e ela estar a chuchá-lo quando eu dei conta... Bleeeeerc!....
Preguiça
A acordar de manhã é igualzinha à mãe: espreguiça-se sei lá quantas vezes, insiste em ficar com os olhos fechados, mesmo que já esteja a acordar e boceja umas outras tantas vezes. Basicamente, detesta acordar quando está no bem bom do vale dos lençois. Eu percebo-te filha, deixa estar.
Terceira sopa
Perdoem-me se continuo com a saga das sopas, mas hoje era a minha vez. Nas primeiras vezes, deve ser o pai a dar por causa da angustia da separação da mama. A mãe cheira a leite e está a tentar impingir outra coisa, por isso recorre-se ao pai para as primeiras tentativas. O fim-de-semana são dois dias e a 2ª-feira chegou. Depois do dia de ontem, pensei que hoje não fosse correr lá muito bem. Fiz a sopa a tempo, preparei tudo como deve de ser, já tinha uma colher nova porque, desmiolada como sou, destruí a outra com o esterelizador (não podia ir e eu esqueci-me de a tirar quando o liguei, fazendo o pai ir comprar uma ontem à noite às 22h30... Não tenho melhoras, ou é parkinson galopante ou é preocupante a escalada da minha burrice...), um babete de plástico todo giro e a filha acordada na hora H. Sem choros, pu-la no meu colo com o babete, eu estava de avental e um pano da loiça ao ombro (as mulheres são mais organizadas nestas coisas) e comecei a dar a sopa. Não refilou e comeu. Mais: a certa altura começou a abrir a boca quando via a colher a chegar! Foi comendo calmamente, com os meus encorajamentos, até que começou a fazer caretas e a atirar a cabeça para trás quando lhe dava a colher. Tentei insistir várias vezes e ela fez sempre o mesmo, pelo que assumi que já estava cheia - tinha comido meio prato de sopa. Não a torturei mais e dei-lhe um grande beijinho com um sorriso bom, ao que ela retribuiu deliciada. Deu um valente arroto (sem os dramas do costume da mamada), lavei-lhe a cara - a sopa ia do nariz até ao queixo e depois pu-la na espreguiçadeira. Ao fim de hora e meia começou a refilar, até que acabei por lhe dar a mama meia hora a seguir - aguentou 2 horas com a sopa no estômago e teve fome, por isso amanhã tem de comer mais. Um dia de cada vez...
Segunda sopa
Explicou a tia enfermeira que o primeiro dia corre melhor que o segundo, porque à segunda já sabem ao que vão. Confirma-se. Para além disso, nós não ajudámos... Desta vez tinhamos tudo, mas esquecemo-nos de aquecer a sopa. Começou a chorar com fome e o pai a aquecer o boião de sopa em banho-maria na água aquecida no micro-ondas... Só depois nos lembrámos que tinhamos um aquecedor de biberões e que o boião cabia lá. Pior que amadores... Já berrava de fome quando o pai tentou a segunda sopa. Calou-se e começou a comer, ou melhor a tentar perceber mais uma vez o que lhe estava a acontecer. O pai desta vez prendeu-lhe os braços e já lhe punha a colher na boca. Mas a fome já era mais que muita e a paciência nenhuma. Um sabor diferente do leite e a colher em vez de uma tetina não ajudaram. Marcharam 60 ml (desta vez sabia quanto havia porque estava num boião) e depois... berreiro geral. Chorou, chorou, chorou, até que desisti e lhe dei a mama. Mamou 10 min de um lado e tirei-a achando que com a sopa já enchia. Berrou como se a estivesse a esfolar viva. Dei-lhe a outra e ao fim de mais 10 min (tempo normal da mamada) tirei-a, mas continuou a berrar. Só se calou com a chucha e muito mimo para a acalmar - estava mesmo ressentida comigo!...
Sopa!!!
A contragosto e muita frustração da minha parte (já vai começar e eu ainda não disfruto a 100% da amamentação), a M. provou sopa pela primeira vez no sábado! A médica disse para começar, pois eu ia trabalhar, dando-nos a escolher entre sopa ou papa e na refeição que quisessemos, 2 semanas antes do fim da minha licença. A amiga enfermeira aconselhou ao almoço, sopa porque ela está gorda e não esperarmos tanto tempo, porque ela é mamona e podia não correr muito bem, precisando nós de tempo para criar esta rotina. Por isso, aos 4 meses e 4 dias foi mais uma aventura. Tínhamos a Babycook da Chicco (prática) e uma colher ambas oferecidas. Para variar, borregámos. Esqueci-me de limpar a máquina, não tinhamos prato, nem alface e precisei dos apontamentos da aula de papas para não me baralhar toda - estou mesmo bazaroca de todo!!! Resumindo, em vez de almoçar, lanchou sopa, porque de manhã fomos às compras e à procura de um prato e depois estivemos que tempos a perceber as instruções daquela coisa... O pai faltou à aula das papas, pelo que estava um pouco à nora. Expliquei-lhe como era: a M. ao colo, embrulhada num pano da loiça, com um braço por detrás das costas e o outro preso pela mão. Tinha de pôr a colher dentro da boca e ir aparando o que saía, porque os bébés só sabem mamar e é esse o reflexo que usam. Começámos com a madrinha cá em casa, que por acaso nos veio visitar. Iamos começar a sessão. Tinha carregado as pilhas e limpo o cartão de memória da máquina fotográfica para correr bem. O B. não espera por mim e começa a dar a sopa. Eu, à toa pus e tirei as pilhas 3 vezes da máquina até começar a filmar. Ele ainda se zangou comigo. A M.? Coitada, fez umas caretas valentes sem perceber o que lhe estava a acontecer e encostava a cara ao pai, mas ia comendo. O pai, atrapalhado, esqueceu-se de segurar o pano que a tapava, teve pena dela e não lhe segurou os braços porque ela não gostava e tentava que a comida escorregasse da colher para dentro da sua boca, em vez de pôr a colher na boca para ela perceber... Contas feitas, a M., coberta de sopa até ao cabelo, comeu quase tudo, não chorou, a não ser no fim porque já não queria mais e o pai insistia, e aguentou-se 3 horas sem comer depois. Nada mal, para uma mamona!!!
Visita 2
Os avós chegaram no sábado à noite para ver como "está grande" a neta. O avô disse o que eu estava à espera - "a pequerruchita está gordinha!" e a avó afirmou que o "pai era gordo, mas a M. ainda é mais". Foi na hora certa para lhe dar o biberão, que cedi à avó para matar saudades. Deu-lho quase sentada, mas a M. safou-se, e para variar, mamou calma e serenamente como faz com o pai. Só comigo é que vai a cavalgar a toda a brida, até se engasgar! Depois arrotou no colo da avó e acabou por aí adormecer. Via-se na cara da minha sogra a satisfação plena por sentir aquele calor pesado encostado à sua cara. Pensei que se ficava até de manhã, mas não. A malandra acordou para mamar outra vez à 1h30. Agora não me chateia, mas daqui a uns tempos, não vai ser evidente... A avó ainda ajudou a dobrar a roupa da neta e foi-se deitar mais feliz. No domingo, fomos dar um passeio pelo bairro de manhã e almoçámos em casa às pressas para chegar a horas ao espectáculo que já estava reservado. Tiveram o privilégio de assistir à segunda sopa da M., que não correu lá muito bem. A minha sogra, recordada de outros tempos, explicou ao marido que se eu não fosse trabalhar já, bastava a minha mama mais uns tempos. E assim é, de facto. Fomos ao Concerto para bébés e quem entrou comigo foi a avó a medo. Gostou e achou graça à seriedade da neta - "pensei que fosse chorar, mas não!". O avô, homem que mal pegou nos seus 3 filhos ao colo por causa da sua profissão, aproveitou todos os bocadinhos para pegar na neta ao colo - é que a mulher não lhe dava muito espaço de manobra e ele coitado, não refilava. Desenrasca-se lindamente e adora fazer-lhe graçolas - só não gosta quando ela chora. Fica tão atrapalhado que começa logo a dizer, com os braços semi-esticados, como que a dizer salvem-me, salvem-me, "Assim não, assim não". Ao mudar-lhe a fralda, a avó disse que era bom sinal a M. ter a carne rija. Depois de um pedido de explicação percebi que era por ser cheia de refegos, mas com muito músculo. Confessou-me mais tarde que a impressionava ver o filho a manusear na sua neta com aquele à vontade: "ele dá-lhe tantas voltas quando lhe muda a fralda e ela não se queixa! E eu com tantos cuidados...". O B. pô-la a rir à gargalhada com a bola amiga e vi uma lágrima no canto do olho a ser limpa disfarçadamente por aquele homem do norte. As despedidas foram dificeis e a avó só dizia que agora iam com mais saudades ainda. Sabe bem à alma e aquece o coração ver a nossa filha tão amada e mimada, com aqueles olhos de avós a sorrirem de felicidade por verem a neta bem tratada e feliz. Que se conservem por muito tempo para oferecerem o que de melhor sabem dar como avós: um imaginário para o futuro, cheio de risos e miminhos, a recordar sempre com muito carinho pela minha filha.
Visita 1
Os avós vieram de propósito de Penedono ver a neta. Já que Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé. Nasceu e eles vieram. Um Mês depois era Natal. Não iamos, não iamos, acabámos por ir de surpresa. Viram-na outra vez e não foi preciso virem a Lisboa na última semana do ano. Um Mês depois fez a avó anos. Mais uma visita surpresa com direito a jantar de aniversário e tudo e mais uma vez não foi preciso virem a lisboa por essa altura. Depois, eram para vir num fim-de-semana. Calhava num, mas acabou por não dar jeito. Até porque vinha aí a Páscoa e, assim, aproveitavam e traziam os bolos da Páscoa no domingo de Ramos. Cheira-me que estavam a ver se havia mais alguma surpresa pelo meio, tipo no Carnaval ou na Páscoa. Como fui veemente e finquei pé - não volto a parar em todas as estações da A1 por causa do arroto - perceberam que seria melhor virem. Vieram. No final do dia, já de partida, o B. disse que deviamos lá ir nos anos do avô. Pergunta que não conseguiu ficar por ser feita: "então se lá vão daqui a 2 semanas porque viemos cá agora?" O filho, e bem, respondeu: "vieram visitar a neta". Eu pela minha parte sublinhei que não havia certezas da ida...
Vacina dos 4 meses
Antecipei a limpeza da casa de 6ª para 5ª por recear que a M. ficasse chorona com a vacina de 4ª à noite. Afinal correu tudo bem.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Novas modas
Tira e põe a chucha na boca vezes sem conta, só que nem sempre acerta com ela direita - é um desatino quando a põe ao contrário, com a parte da boca para fora. Mas se a puser de cabeça para baixo já não se chateia...
Tornou-se a verdadeira cusca - a mamar seja biberão ou mama vira a cabeça assim que houve um som. Não há pachorra, nem mamas que aguentem!
De tão atenta, parece um radar. Olha para todo o lado e ri-se com algumas coisas sozinha. Nem eu percebo onde está a graça.
Se eu me rir à gargalhada, ela automaticamente ri-se também. Aliàs, se me vir zangada, sorri, por isso deve achar que eu tenho cara de palhaço...
A sua nova amiga
Adora: a abelha, que é uma caixa de música, e uma bola de pano, ambas da Chicco e multi-coloridas. Engraçado ter sido a minha madrinha, sua tia-avó, a dar as duas. Mas a bola tem um senão: por ser redonda não a consegue pôr na boca. Deviam de ver a sua frustração a transformar-se em zanga por causa disso!!!
Escapadela - parte 2
... Este ano, a M. tinha um mês. Não dava para ir para lado nenhum. Tudo bem, a felicidade era tal que nem deu para pensar nisso (extraordinário no meu caso!). Mas, na altura, na brincadeira, disse ao B. que já que não podia andar no passeio, queria ir para um spa levar massagens. O meu excelso marido fez-me a vontade: no fim-de-semana passado, dia da mulher, levou-me para as termas da Curia com programa marcado, para nem me dar a oportunidade de fazer contas de cabeça. No sábado, enquanto ele tomou conta da M., eu fui fazer hidromassagem, seguida de duche escocês (um jacto potente de água quente que é atirado para o nosso corpo todo à distância - para mim, uma boa e vigorosa mangueirada) e tratamento estético do corpo. O tratamento, depois de ser embrulhada em algas e adormecer numa manta quentinha durante não sei quanto tempo, era suposto ser uma massagem de relaxamento, mas acabou por ser pressoterapia por causa das belas das mamas - é que de barriga para baixo doiem... A tarde era livre, com ginásio ao final do dia - cheguei à conclusão de que estou total e completamente enferrujada - só fiz 5 min de passadeira e mais 5 de bicicleta e fiquei morta! No domingo de manhã, foi outra vez hidro, depois duche Vichy (recomendo - de costas leva-se com vários chuveiros de água quente nas costas enquanto alguém nos faz massagens com óleo) e depois tratamento estético ao rosto, durante o qual voltei a adormecer. A minha cara quase igualava a da M. no final... Enquanto estive a ser mimada, o B. passeou com a M. pelos vários hectares das termas, muito bonitas por sinal. Em recompensa de termos de enfrentar um bando de professores em formação (mais de 40), deram-nos uma suite em vez de um quarto, porque é claro, o B. refilou logo por não o terem avisado quando disse que queria um fim-de-semana de puro descanso. A cama era king size - não apreciámos muito o tamanho pois era um mundo de lençois e eu tinha de atravessar quase metade da China para chegar à alcofa da M... Quando nos entendemos bem, basta uma coisa moderada, certo? ; ). Como o B. me fez a surpresa, apesar de eu desconfiar, não fui preparada - não levei nem fato de banho, nem fato de treino. Deve ter sido um bom espectáculo, eu de calças de pijama cor-de-rosa da Hello Kitty! no ginásio e de cuecas na hidro. À conta da brincadeira, ainda envergonhei o fulano do duche Vichy. Era um homem e não sabia como havia de fazer para não me ver em tronco nu. O colega lá me mandou ir entrando, deitar-me de barriga para baixo e pôr uma toalha em cima do rabo. Depois a medo espreitou para ver se já podia entrar. Senãos: o mestre de mesa que berrou com a empregada por nos ter trazido o jantar frio sem quaisquer pruridos, o não aproveitamento máximo do espaço que tem potencial para imensa coisa e o recepcionista gago que me enervava com aquela falta de jeito (e não por ser gago...). Tenho ou não tenho um marido à maneira? Mas atenção! Eu também fui amiga. Abdiquei do ginásio (chatice!) para ele fazer uma massagem de relaxamento no domingo de manhã, enquanto eu tomava conta da filha. Mas quem me pareceu mais contente com isto tudo foi a M.: por ter tido o pai só para ela quase o fim-de-semana todo - estava com uma boa-disposição a toda a prova!