Não. Assadíssimo... O dia com o avô teve um senão. O normal é pedir-lhe para ficar com ela só meio dia, pois apesar do jeito que tem para tomar conta dela, fazendo cambalhotas e vendo livros, entre outras coisas, o mudar da fralda é mais crítico. Para além de se baralhar um bocado e demorar a perceber qual a frente e qual o verso, quando é cocó o resultado não é bom. Isto porque os cocós da M. são extremamente moles e por isso borram, literalmente, tudo. Ora, tratando-se de uma menina, há sítios mais recônditos do que outros a limpar... O meu pai nem tem ideia. Nem vale a pena explicar, porque em sítios bem mais óbvios a coisa também não fica bem limpa, para além do que por vezes até a roupa fica um pouco mal-tratada... Resultado: ao final do dia, a M. tinha feito 3 valentes cocós, todos limpos pelo avô. A primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi enfiá-la na banheira, antecipando um pouco esse ritual. Quando tentei lavar-lhe a papoilita, como carinhosamente diz a tia P., desatou num berreiro inacreditável. Quando fui ver... Até me doeu. Estava vermelha desde a frente até atrás e não havia cantinho poupado... Foi um castigo para a lavar, depois para a limpar e sobretudo para lhe mudar as fraldas seguintes. Liguei para a tia XXL, pois está claro, que me sugeriu limpar sempre com esguichos de soro fisiológico, em vez de toalhitas (eu uso sempre compressas não esterilizadas e água), secar sempre com o secador do cabelo a frio e muita pasta de zinco. Avisou-me da possibilidade de ficar em ferida, o que felizmente não aconteceu. A sua cara de alívio com o secador até dava dó... Ainda demorou uns dias a curar e nós aprendemos para todo o sempre que um dia inteiro com o avô dá mau resultado. Ele, coitado, nem chegou a saber, para não ficar com problemas de consciência...
Há 8 anos
1 comentário:
A Gui é igual. Felizmente nunca chegou a tanto, mas em pocuo tempo fica muito assada. Basicamente, se for um daqueles cocos, tem de ser logo mudada! É horrível coitadinhas.
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