quinta-feira, 5 de março de 2009

Ai! Ai!

Desengane-se quem pensa que a expressão é nossa quando ela se porta mal. Também não é nenhuma interjeição de dor. Dou um doce a quem adivinhar, antecipando já a resposta, por ter a firme certeza que ninguém adivinha: é parte do refrão da canção da "Saia da Carolina". É uma das suas músicas preferidas e quando quer que a cantemos, levanta os braços em jeito de rancho folclórico e exclama "Ai! Ai!". Aliás, a nossa filha deve ter herdado os genes lá de chima do pai, pois quando quer que alguém lhe cante algo, levanta os braços e gira o tronco como que a dançar. Parece mesmo que anda no rancho, tal como o B. andou, e que vai dançar o "Vira". E se não é esta canção, é outra qualquer que faça parte do nosso reportório. O que lhe interessa é que haja cantoria para ela poder dançar, algo que ela definitivamente adora. Por vezes, estamos nisto eu sei lá quanto tempo, atendendo às solicitações infindáveis da madame. A avó e a minha tia também já alinham, pondo-nos a todos a cantar às suas ordens.

"A saia da carolina
Tem um largarto pintado!
Sim Carolina, ó-i-ó-ai!
Sim Carolina, ó-ai meu bem!"

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