domingo, 29 de março de 2009

É boa!

Aprendeu graças às minhas perguntas. Quando dou de comer à M., pergunto-lhe várias vezes se "é boa, a papa". Ela sorri, aquiescendo. Já é uma pergunta impensada, nem dando por ela, sendo mais conversa para a entreter do que outra coisa. Não é que no outro dia, a comer o jantar, a certa altura diz com um ar convicto "É boa!", olhando para o pai, como que aprovando o pitéu por ele preparado. Ficámos parvos e demos uma gargalhada conjunta, conseguindo com isso que ela repetisse a façanha. Agora, tudo "é boa!" - a papa verdadeira e a papa de brincar com os tachinhos, assim como tudo aquilo que lhe agrada. Vou-lhe tentando ensinar a diferença entre boa e bom, conseguindo, por exemplo, que ela já saiba que o pai é bom e não boa. Mais uma gracinha para todos se divertirem quando ela come - já não bastava a felicidade ao ver a comida a chegar, a satisfação com que come, os suspiros e os apontares felizes para a comida, agora também aprova, dando-lhe sempre uma classificação de "é boa", juntando-lhe uma imitação de mastigar barulhento de pontuação máxima (tipo um miam! miam! de BD). Saca sempre risos e gargalhadas a quem vê pela primeira vez. É mesmo comilona!

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