sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Confesso...

Ok! Ok! Faltou dizer... E parece-me que devo ser honesta para contigo... Ser-se Pai é o papel mais difícil de se interpretar neste teatro da vida. É um emprego a tempo inteiro, um part-time a todo o tempo, uma função que conjuga responsabilidade e diversão. Ensina-se e aprende-se todos os dias. É extremamente difícil conseguir perceber se estamos a fazer bem, se é isto ou aquilo que devemos ensinar, repreender, evitar, proibir ou permitir. Talvez só daqui a muitos anos, quando te tornares numa adulta (espero eu que responsável, inteligente, meiga e amiga), consigamos perceber se o nosso trabalho foi bem concretizado. Trabalho esse que não acaba na tua vida adulta. Continua enquanto cá estivermos, para te dar apoio, ajuda e acompanhamento no que for preciso, apesar de a um outro nível bem diferente. Agora, a preocupação são os alicerces, a fundação. É essa base que deve ser bem esculpida, bem moldada e muito, muito bem fundeada para te dar um fio a seguir daqui a uns anos, quando começares a querer fazer sozinha e te achares a dona do mundo. Confesso: muitas vezes fazêmo-lo às apalpadelas, sem certezas, ou pelo menos com muitas dúvidas, mas sempre, sempre com a plena consciência da nossa responsabilidade. Isso sempre. Por isso, tem sempre presente que qualquer falha foi sem intenção, sem maldade. E sim, confesso: adoro ser mãe. E sim, confesso: estou arrependida de ter esperado tanto tempo. E sim, confesso: se pudesse, eram mais vinte...

Nota da autora: serão negados quaisquer factos aqui relatados e qualquer comentário acerca destas afirmações será objecto de total indiferença (afinal tenho de manter a minha imagem!!!)

1 comentário:

Dob's disse...

je savais, je savais, je savais..... Le rôle de maman est effectivement et, comme je te l'avais dit, le plus beau de notre vie. Certes pas le plus facile (nous essayons de faire de notre mieux en fonction de notre vécu, nos convictions et nos objectifs visés pour eux) mais sans aucun doute le plus beau...