terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Festa - preparativos 1

Depois de alguma relutância da minha parte, acordámos numa festa de anos para a nossa pipoca com mais gente do que nós os três. Como ela fez anos numa segunda-feira, marcámos para o domingo seguinte, no espaço dos Francisquinhos (espaço neutro, grande e com jardim). Para não variar (é uma característica muito nossa), deixámos tudo para a última. Comprámos os pratos, copos e talheres de plástico (minha rica ecologia!...) semanas antes e até alguns balões, mas o resto da decoração também não. Na semana que antecedia o grande dia, nos bocadinhos que tínhamos, andávamos feitos loucos à procura de toalhas descartáveis, balões, fitas e outras coisas e loisas giras e em conta para a festa. Pois está claro, que algumas das coisas ficaram para o próprio dia. Nesta onda, na véspera, comprámos fitas de manhã, as toalhas (ainda por cima uma tinha defeito - tinha um buraco gigante no meio que obrigou à compra de outra na noite de sábado!!!), mais plásticos e mais balões à tarde. Saímos do Colombo às 18h00, indo o B. para a sala e eu, entregue à filha, fui a correr para o estacionamento do Continente para receber o bolo de aniversário. Com a parvoeira da desorganização ainda preguei um susto à pasteleira que, trinta minutos antes da entrega, em Almada, recebeu um telefonema meu, já meia enervada, a dizer que pedia desculpa, que esquecesse, mas já não dava, que não tinha tempo e que tinha de desmarcar e que ia inventar eu alguma coisa para não parecer mal. A desgraçada gaguejava e dizia-me para me acalmar, que ela ia entregar o bolo à festa no domingo à tarde, onde era, que ela ia. Foi quando percebi... Eu estava a desmarcar a manicure e tinha marcado o número do bolo... O que vale é que a Sara tem sentido de humor... Entre banho e jantar da M. não consegui fazer mais nada e fui entretanto chamada à sala da festa, onde a minha opinião era precisa. Lá fui, sem jantar. A sala já estava meia decorada. O B. com uma ideia de festa fabulosa para a filha, exagerou na fotografia e imaginou 200 balões cheios pela sala fora, que encomendou à noite à desgraçada da tia S., talvez para lá ficarem até à manhã de domingo a encher... O tio F., que veio passar o fim-de-semana à capital para estar com a sobrinha na festa, e a tia S., abdicaram do jantar e do cinema para ajudar (lá viram a coisa negra e renderam-se à invasão dos balões) e já tinham bufado e soprado para milhentos balões de todas as cores para fazer um palhaço com aqueles. Ao chegar, ajudei a dispor a restante decoração - fizemos uma espécie de M com uma fita de 14 metros cor-de-rosa, pois está claro, cercada de balões rosa e brancos e deixámos eu sei lá quantos escondidos atrás das cadeiras para a criançada. De regresso a casa, toca de fazer quiches e os saquinhos dos miúdos com as gomas ou os balões, conforme a idade. Escuso de dizer que, mesmo assim, sobraram balões para os próximos dois anos, certo? Deitámos-nos passava da uma da manhã, com a ideia certa de que o dia seguinte não ia ser mais fácil...

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