terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A festa

A comida tinha ar e estava apetitosa, a sala estava bonita e acolhedora. O sítio em si é fabuloso para festas - tem uma sala ampla, cadeiras q.b., brinquedos, uma casa-de-banho com fraldário e outra com WC para os mais pequeninos, uma mini-cozinha e até um micro-ondas. O jardim é enorme e está fechado por um portão, pelo que a pequenada pode correr à sua vontade. Os amigos apareceram todos, com excepção de três que não conseguiram mesmo ir, dando-nos a certeza de sermos acarinhados por todos, mesmo por aqueles que não apareceram, mas que não deixaram de dar um olá. O dia estava lindo, com um sol quentinho a aquecer quem lá estava e a abrilhantar um dia já por si memorável. A tia F. ofereceu-se para tirar as fotografias, o que me tirou um peso de cima e me permitiu estar com todos (obrigada!!!). O meu maior receio semi-confirmou-se com uma tirada muito infeliz do avô, que infelizmente é impossível de controlar, mas as amigas mais chegadas iam gerindo os meus sentimentos em relação a isso e à tia maluca, para que não causassem muitos danos, nem que fosse permitindo-me desabafos discretos por entre os sorrisos para os convidados (um muito e muito obrigada!!!). Os balões fizeram sucesso e a miudagem divertiu-se a rebentá-los, quando estes não o faziam sem ajuda, apesar dos mais pequenos, incluindo a M. não se assustarem nem um bocadinho (confesso que passei a não achar muita graça aos ditos, de tanto salto que dei naquela tarde...). A M. estava delirante com tantos meninos e meninas à sua volta e ia-se revezando por entre os colos de todos, pelo meio de muita brincadeira. Fez as delícias de todos e apesar de eu não ter tido quase tempo nenhum com ela, fui vendo pelo canto do olho a sua felicidade, o que me bastou. A sua amiga mais que tudo, também M., estava lá, vestida de igual (LOL!!!), e a nossa M. choramingava se a via longe do seu alcance, o que mais uma vez, só nos (a mim e à tia F.) deixou felizes, com a certeza de uma bonita amizade. Passou o dia a comer e a gritar "pãeinnn" para quem a quisesse ouvir e raras foram as vezes que eu não a procurei e vi com algo na mão para comer. Os "parabéns" foram bem recebidos por ela, cantados ao meu colo, pedindo segunda volta no final da cantoria, e viu-nos, a mim e ao pai, a soprar o bolo com um ar admirado. No final, o cansaço era tal, que 50 metros depois de termos arrancado, adormeceu no carro a caminho de casa, tendo feito uma birra gigante ao chegar a casa, por ter sido obrigada a ser acordada para se mudar de fralda e roupa, ambas muito sujas. Calou-se a custo e rendida, com um biberão que serviu de jantar e ceia, tendo ido para a cama sem banho. O resumo da história: ainda bem que a fizemos, a primeira festa de anos da M., com todo o orgulho que nos é permitido, ficando estampada a felicidade naquele grupo que quis celebrar connosco um dos dias mais importantes da nossa vida. Ah! E o B. já escolheu o tema dos 2 anos: as flores... :)

1 comentário:

Mamã disse...

Pela parte que nós toca, obrigada nós e não têm de quê. É e será sempre um prazer estar presente nestes e noutros dias igualmente importantes das vossas vidas.