sexta-feira, 11 de julho de 2008

Pai consolado

O B. andava um pouco desgostoso por a M. dar-me preferência em certas circunstâncias. Ela lá deve ter percebido os seus sinais, pois fez-lhe a vontade. Ontem, estava ela no parque, quando o B. se levantou do sofá. Como ele seguiu caminho e não lhe ligou nenhuma, chorou e rabujou de descontentamento. Depois disso, estava ela no meu colo, e de repente quis ir para o pai, com um ar muito satisfeito, deixando o B. encantado da vida e com um ar de "ora toma!" para mim. Hoje de manhã, foi a cereja no cimo do bolo: a ama quis tirá-la do seu colo e a M. chorou. Nem comigo fez isso. O pai, todo ufano, explicou à ama com ar entendido, que agora a M. estava assim, só o queria a ele e que já no dia anterior tinha feito o mesmo. Eu olhei para a cara da ama e estava espelhada a expressão "não me posso rir, não me posso rir". Foi preciso eu brincar com a coisa, para ela se desmanchar...

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