quinta-feira, 3 de julho de 2008

Parece um cão...

Os dois dentes inferiores bem saídos levaram a que a minha filha ficasse uma mordedora compulsiva - qualquer coisa que apanhe morde. Mas atenção! "Qualquer coisa" da minha pessoa. A M. deve achar que os meus ossos são bons de roer. Se pego nela ao colo, morde-me no ombro, naquela parte que fica saliente. Se lhe dou a mão, acha muita graça aos meus dedos. Se a sento ao meu lado, chama um figo à minha perna... Eu bem lhe digo que não, mas ela olha para mim, sorri e volta ao serviço. Deve ser praga dos meus primos - quando eu era pequena, e como tenho 10 anos de diferença do mais novo, sofria as maiores torturas de cócegas e outras do género. Para me vingar, sentava-me no chão, na esquina do corredor, e quando eles passavam, dava um salto e mordia-lhes a coxa...

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