quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ler-lhe livros

Já está mais fácil. Dizem os entendidos que se deve ler aos bebés desde sempre, sendo que a a unanimidade das opiniões defende que partir dos 6 meses permite posteriormente uma maior facilidade em adquirir vocabulário. Como eu adoro ler e o B. também não, ambos fruto da educação que tivemos, e acho a leitura o nosso melhor instrumento para sonhar, imaginar e compreender, enquanto assimilamos todo um conjunto de informação indispensável de alguma forma para o nosso ser, esta é uma das minhas preocupações genuínas - incutir-lhe o prazer pela leitura, abrir-lhe fronteiras para mais tarde ela descobrir sozinha o mundo maravilhoso que é um livro. Dizem também os entendidos que para os recém-nascidos é indiferente o que se lê. É importante sim a torrente de palavras diferentes que eles ouvem e o assimilarem visualmente o acto de ler, por isso, até o jornal ou uma receita de culinária serve. A primeira vez que tentei foi com uma revista da sogra em Quiaios. Tinha a M. 6 meses... Em micro-segundos, a revista ficou desfeita em picadinho e o casamento da herdeira de Cadaval foi para o galheiro... Chegada a casa, tentei com livros próprios - de pano. Os sopapos que deu no livro foram tais que não consegui sequer ver as imagens quanto mais as letras. O livro acabou por voar, tal a violência. Hoje em dia, já se consegue. Comprei uns de pano, outros de plástico e ainda uns de cartão grosso. Comigo o que resulta melhor é o de plástico, da Baby Einstein, com o leãozinho e as coisas que flutuam. Nas primeiras 3 páginas fica sossegada, a última já tem de ser invariavelmente alternada várias vezes com as anteriores. Sei que a ama lhe dê durante o dia a história do Capuchinho Vermelho, especialmente para a acalmar, antes da hora da sesta. Positivo. Nunca lhe dei essa orientação...

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