quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Por antecipação

Quando a M. fica aborrecida de estar presa, uma das brincadeiras que eu faço é esticar o meu indicador e começar a girá-lo e a abaná-lo, imitando o som de um radar, enquanto o aproximo dela. O som do tut-tut-tut vai acelerando à medida que vai ficando mais perto do ombro, até que o espeto na omoplata para fazer cócegas. As gargalhadas são mais que muitas. Agora, basta eu esticar o dedo e começar a minha ladaínha. A gargalhada fica à porta, já meio engasgada e quase nunca aguenta até o dedo lhe tocar. É de chorar a rir.

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