Na quinta da tia velha, como lhe chama carinhosamente o B., também há uma piscina. Levei as Little swimmers e estávamos todos desejosos de ver a estreia da M. dentro de água à séria. Para evitar sonecas prolongadas a meio da tarde e digestões por fazer, besuntei-a de creme protector e antes do seu almoço vesti-lhe a dita fralda e o pai cumpriu o seu dever de voluntário: levá-la para dentro de água. Nós não tínhamos dúvidas nenhumas de que ela ia adorar - a banheira é uma perdição e o mar não mete medo, nem frio. Parou tudo lá em casa. Ninguém nadou, ninguém cozinhou, e quando já não faltava ninguém dos convidados para a almoçarada de volta da piscina, o B. teve ordem de entrada. Confirmaram-se as nossas suspeitas: AMOU. Ria-se, olhava para nós à vez, cheia até cá cima de felicidade, dava às pernas e aos braços, eu sei lá. A Z. arranjou uma bóia amarela das netas e então foi a loucura. O B. pôs-lhe a mão nas pernas e deixou-a fazer força com o tronco. Resumindo, ainda foi três vezes com a cabeça à frente e engoliu três pirolitos. Julgam que se atrapalhou? Nada! Cuspiu a água, fez aqueles sons típicos de quem bebeu à força e continuou a dar a dar às pernas e aos braços. Quando foi a minha vez, confesso que não me aventurei tanto e pus-lhe a mão debaixo do peito, para não tentar a sorte... Saiu quando já estava gelada, coisa que não a incomodou nada, aliás. Para a tirar foi um caso sério: chorou, fez beicinho e queria mais. Durante a hora seguinte não se podia estar junto da piscina senão ela chorava. À conta disso, à tarde, já eram 6h e tinha levantado algum vento, mas não tivemos coragem de não a levar outra vez. Chapinhou outro tanto e depois foi para a banheira de água quente. Definitivamente, em Outubro, vai para a natação para bebés.
Há 8 anos
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