Na semana seguinte estreámos-nos na água doce com professora. O B. tinha dito que era melhor ir eu com ela para dentro de água por causa de uma possível constipação que aí vinha, mas depois não resistiu e foi ele. A aula era às 18h15, mas nós entrámos 10 minutos mais cedo. Assim que ela se viu perto daquela água toda começou a espernear e a atirar-se literalmente para o chão a pedir para entrar. Com a M. ao colo, em pouquíssimo tempo, o B. teve de se pôr de gatas num cantinho da piscina para evitar berreiros desnecessários. Era vê-la a rir-se imenso para o pai - parecia um peixinho! A aula começou e eles entraram na água, junto com os outros bebés. Apesar de ser a mais nova e por isso ainda não poder alinhar em certos exercícios, como mergulhar a cabeça, portou-se lindamente. Para primeiro dia, não estranhou nada e não se recusou a nada, nem sequer a gatinhar em cima de um colchão que flutuava, contrariamente a uma menina mais crescida com o mesmo nome que tem medo de tudo. A professora Ana é uma querida e não esquece a nossa M. apesar de não poder fazer alguns dos exercícios que os outros já fazem. Os senãos: afinal a piscina não é assim tão grande, pois metade não tem profundidade para isso (é uma piscina de spa com partes para fisioterapia), os balneários (sempre limpos) tornam-se pequenos para tantos bebés (mas mesmo assim ainda circuláveis), os outros pais não são nada simpáticos, não havendo uma energia de grupo e a M. não se aguenta depois do banho tomado, fazendo com que se formos sozinhos à natação com a nossa pipoca, conseguirmos tomar banho e vestirmo-nos depois torna-se numa verdadeira aventura.
Há 8 anos
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