O avô paterno da M., sendo da terra das castanhas, tem vários soutos lá para cima. Por isso, todos os anos temos imensas para assar, cozer, comer cruas ou mesmo piladas (já ressequidas). É uma realidade que pertence à minha existência de sempre e chega a ser ritual. Os amigos já sabem que têm direito a pelo menos provar aquelas castanhas pequeninas, mas docinhas e que tanto gostam, tendo mesmo encomendas de vários quilos todos os anos. Ora, a M. tem o Dicionário por imagens dos bebés sobre a natureza. Uma das imagens é precisamente uma castanha. Já aqui contei que ela adora folhear os livros e que aponta para as imagens para nós dizermos o nome. Pois pode estar cheia
de speed e querer só passar as páginas, sem dar tempo de dizer nada ou mesmo ver alguma coisa, mas aquela página tem paragem obrigatória. Ninguém lhe ensinou nada, nem fez um maior realce àquele fruto seco, mas ela adora-o. Pára sempre, aponta e olha para mim a pedir o nome. E se voltar atrás, é ali que faz o stop. Nem a flor, nem o arco-íris, nem mesmo o sol, têm a mesma sorte. Pode ser coincidência, mas não deixa de ser engraçado...
Há 8 anos
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