quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Tirar a chucha

Disse-nos a amiga F. que o dentista recomendou o retirar da chucha a partir do momento em que nascem os dentes, por causa das má-formações. Faz todo o sentido, por isso, disse à ama para gradualmente e sem grandes alaridos não lha dar sempre por dá cá aquela palha, para tornar o processo em algo pouco sofrido (eu perdi a minha aos dois anos graças à minha querida avó que, ao ver a chucha cair da minha boca para o chão da janela do 3º andar, aproveitou logo a deixa para me dizer que aquela tinha caído em cima de caca de cão. Depois foi todo um processo de me enojar sempre que eu falava nela. Consta que ainda chorei cerca de três dias, mas depois passou-me). Ela não sente muito a sua falta durante o dia - se não a tiver e sobretudo se não a vir, está tudo bem, nem se lembra. Temos é de ir contrariando o dedo na boca que de vez em quando lá vai parar. Já à noite e para adormecer a conversa é outra. A chucha é o seu comprimido para dormir, juntamente com a vaquinha Lola. E já acorda por causa dela, ao ponto de ter várias na cama para as ir perdendo e encontrando.

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