Não o largava. Teve uma fase depois das férias, que eu pura e simplesmente só existia na ausência do seu mais que tudo. Esticava-lhe os braços a pedir colo, ia atrás dele com o seu "nha! nha! nha!" característico, aflita por ele ir "só ali, filha!" e eu era ignorada com uma pintarola que só vista! De manhã, depois de mamar, queria o pai. À tarde, quando ele chegava, queria o pai, ao ponto de ele não ter tempo de se desembaraçar do fato e da gravata ou mesmo lavar as mãos. Confesso que por mais bonito que seja e mesmo satisfatório, a pontinha do ciúme está lá. Sobretudo, quando quer sair do nosso colo para o dele... Agora já acalmou, já partilha o entusiasmo pelos dois outra vez.
Há 8 anos
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