Chegados de férias, o normal era insistir, insistir, insistir até ficar irritada e chorar. Como não tinha sorte com essa estratégia, com uma outra qualquer distracção, acabava por apontar, olhar para nós e fazer "Da! Da!"... Até que um dia... Temos uma mesinha de apoio na sala, com umas velas pequeninas e um cinzeiro de estimação do B. A M. adora levantar-se agarrada a ela - fica mesmo à sua altura - e tentar atirar tudo para o chão. Como de costume, assim que a vi a agarrar-se à borda da dita mesa, preparei-me para a lenga-lenga do "não, não!". À primeira nega, olhou para mim e esboçou um sorriso gigante. Fiz um esforço, segurei-me e voltei a dizer "não, não!". Ela vai e... esboça um sorriso gigantérrimo, acompanhado de um "hhhhum!" malandreco. Fiz das tripas coração, respirei fundo e voltei à carga - "não, não!". Vai daí, olha para mim, testa-me em segundos e... solta uma gargalhada cristalina!... Desculpem os manuais de pais perfeitos, mas não fui capaz. Desmanchei-me com ela e ri a bom rir. Escuso de dizer que depois tive de lhe tirar a vela da mão, certo?...
Há 8 anos
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